Rótulos Sociais e os Sentimentos
Rótulos Sociais e os Sentimentos
Espírito Ramatis
Mensagem contida no livro Transcendendo as Estrelas
Disponível gratuitamente no site mediumfabiobento.com.br
Comumente percebemos nos círculos sociais, as pessoas serem distribuídas e se organizando por capacidade geradora de riquezas, nível de conhecimento cultural e intelectual e faixa de idade. Naturalmente, devido à espécie ter sobrevivido reunindo grupos e trocando informações entre si, o homem mantém este padrão, basicamente respeitando os critérios âncoras acima citados.
Contudo, o homem tende sempre ao exagero, se esmerando em detalhes que não seriam importantes para a construção ou reconstrução de uma sociedade. A ampliação destes critérios baseados em suposições ou filtros demasiadamente e inutilmente aplicados, o desmembramento destes mesmos critérios, criando subcategorias caprichosas e a geração de novos critérios assentados em interesses com o único propósito de beneficiar causas exclusivas de pequenos grupos, produziram barreiras e rótulos em excesso.
Quem está inserido em qualquer sociedade é rotulado pelos padrões da própria sociedade. Pelos hábitos, vestuário, vocabulário, atitudes e outros detalhes que deveriam ser de livre escolha sem sofrer pressão ou críticas.
E onde estão os sentimentos? Onde as pessoas que rotulam e são rotuladas por outros colocam os sentimentos em relação aos irmãos? Como podem classificar alguém sem utilizar os sentimentos?
Em sociedades espirituais existem muitas classificações de seus cidadãos. Há critérios para divisões, incluindo tarefas e moradia. Mas não existem rótulos e barreiras impostas pelo achismo. Não há interesse oculto e os sentimentos são importantes em momentos de decisão.
Existe o mérito do espírito e suas ações contam a seu favor e não contra. Os que possuem maior conhecimento se prontificam a realizar tarefas que objetivam educar os demais, seja em qual segmento for, mesmo que não esteja dentro de suas metas pessoais. Porque as metas pessoais não estão acima das metas da coletividade. Todos sabem disso e se comportam para garantir que isso funcione.
A consciência social, muita falada na Terra, de fato existe, mas não está nas mãos do homem, porque para ele, apenas a teoria está disponível, pois a aplicação bem-sucedida está distante, afastada pelo próprio homem e sua cobiça.
