30 de março de 2025

Joanna e a Atualidade: Mensagem 6

Por O Redator Espírita
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“Fazer o bem sem ostentação é um grande mérito; ocultar a mão que dá é ainda mais meritório; é o sinal incontestável de uma grande superioridade moral; porque para ver as coisas de mais alto que o vulgo, é preciso fazer abstração da vida presente e se identificar com a vida futura”.

O Evangelho Segundo o Espiritismo

Cap. XIII

Fazer o bem sem ostentação

Trecho do item 3

Mensagem contida no livro Joanna e a Atualidade Através do Espiritismo

Disponível gratuitamente no site mediumfabiobento.com.br

Em tempos modernos, dificílima é a tarefa da assistência, de qualquer natureza, ao próximo, sem o recurso deletério da ostentação ou da, igualmente nociva, pressão interna do orgulho.

Indubitavelmente, há quem faça ações de altruísmo de maneira anônima, dedicando-se exclusivamente ao auxílio e buscando apenas granjear os láureos celestes. Estes, entretanto, já iniciaram suas atuais encarnações preparados para atitudes de tal magnitude, não as desenvolvendo no decorrer dos anos.

Com isso, é perceptível o tamanho das dificuldades encontradas pelos encarnados, no atual momento do planeta Terra, para levar à frente ações de tal expressão. Mas isso não deve ser desculpa, pois, na verdade, assim não o é.

A pressão das sociedades é para que as ações sejam realizadas sob as luzes de ribaltas, a fim de que existam aplausos. Aplausos estes tão teatrais quanto os gestos que os motivaram.

Aquele, entretanto, que possui força moral, consegue facilmente transpor essa barreira. E mais que isso, consegue ir além, através de sua caminhada espiritual.

Mas, para tal entendimento, é preciso estar cônscio da realidade plural das existências carnais, sendo esta uma das principais chaves para a execução de obras voltadas aos olhos do Pai, e não aos olhos dos homens.

Todos aqueles que entendem a existência no corpo físico como único têm a tendência de não querer praticar ações em benefício de outros, fazendo isso apenas para lucrar algo em troca.

E aquele que faz atos de caridade por impulso moral, mas que ainda não está completamente resolvido em suas questões interiores, sente ímpetos revelatórios e deseja expor suas ações para receber elogios.

Para qualquer perfil é preciso atenção. Não é o ato que eleva ou purifica, e sim o sentimento interno de abnegação, devotamento incógnito verdadeiramente desinteressado e amor pelo próximo.

Aquele que superar suas próprias barreiras conseguirá transpor as pressões das sociedades, pois que o móvel interno será forte e a consciência estará tranquila, navegando calmamente no doce lago das boas resoluções.

Mude, portanto, seu interior, antes de querer externar algo que não é.

Ajude, ampare, socorra, aqueça. Mas veja Jesus no rosto daquele a quem presta auxílio. Faça por Jesus, se não conseguir fazer por aquele, pois, na essência de todas as verdades espirituais, aquele irmão é Jesus, sou eu, é você, pois somos todos iguais devido à origem celestial, e temos o mesmo Pai dentro de nós.

Não faça como os hipócritas nas sinagogas, seja melhor que isso.