1 de abril de 2025

Joanna e a Atualidade: Mensagem 7

Por O Redator Espírita
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“Aquele que estiver sem pecado, lhe atire a primeira pedra”, disse Jesus. “Esta máxima nos faz da indulgência um dever, porque não há ninguém que dela não tenha necessidade para si mesmo. Ela nos ensina que não devemos julgar os outros mais severamente do que julgaríamos a nós mesmos, nem condenar em outrem o que nos desculpamos em nós. Antes de censurar uma falta de alguém, vejamos se a mesma reprovação não pode recair sobre nós”.

O Evangelho Segundo o Espiritismo

Cap. X

Não julgueis, a fim de que não sejais julgados

Item 13

Mensagem contida no livro Joanna e a Atualidade Através do Espiritismo

Disponível gratuitamente no site mediumfabiobento.com.br

Outro trecho cujas palavras formam um contexto de tão grande atualidade que sua repercussão sincera nos corações de seus leitores beira o embaraço. Mas não se sintam assim.

Tratamos aqui de julgamentos e de conduta social. Julgar o próximo não cabe a ninguém. Isso somente cabe a Deus. Todavia, julgar os próprios atos no intuito de melhora interior, esta sim uma atitude que denota grandeza de caráter.

Mas esta grandeza deve ser posta à prova, também, no trato com seus semelhantes, seus irmãos.

Atualmente é muito mais fácil apontar e expor uma falta alheia do que perceber suas próprias ações equivocadas.

Não digo que alguém falhe e esconda o erro, digo que sequer percebeu que errou. Muitas vezes, o nível de equívoco está acima do entendimento atual do ser; entretanto, muitas outras vezes, o nível de erro é o mesmo que foi apontado em outrem. Sobre esse ponto que discursamos.

Como pode alguém saber que seu irmão errou e não perceber que ele próprio errou da mesma maneira? Ao que devemos atribuir este fato?

Ao egoísmo. O homem pode ser tão egóico que é capaz de notar erros nos outros e não em si mesmo. E o mesmo acontece com os acertos que, na sua visão, apenas ele próprio os comete.

O egoísmo cega, e faz seu dono enxergar apenas acertos em si mesmo e erros nos outros.

É tempo de extrair o egoísmo do seio do coração, erradicar as dissenções e expurgar a falta de senso próprio.

É preciso enxergar amor em todos os lugares, ter visão bela. Ter visão bela é ter a possibilidade real de enxergar beleza em qualquer cenário, em qualquer situação, mesmo nas mais difíceis, onde olhares comuns não sejam capazes de perceber o belo e o amor; onde o homem comum, no sentido de não buscar a evolução espiritual com vontade, deixa-se levar pelas aparências.

Vasculhe o íntimo, encontre o amor, mas pratique a autocrítica para evoluir. Seja alguém melhor.

E ao ver um equívoco de algum irmão, não o exponha; ao contrário, guarde silêncio e veja se é possível conversar em particular e, com tato, fazê-lo entender o que fez. Mas não julgue; não queira passar a impressão de que você é o detentor da verdade. Apenas fale a respeito e permita que ele próprio chegue a suas conclusões. E se não chegar, não se incomode, chegará a hora.

Guarde a maledicência e depois a jogue fora. E, em seu lugar, ponha a indulgência em ação.