Joanna e a Atualidade: Mensagem 14
“Por essas máximas, Jesus faz da doçura, da moderação, da mansuetude, da afabilidade e da paciência uma lei; condena, por conseguinte, a violência, a cólera e mesmo toda expressão descortês com respeito ao semelhante”.
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. IX
Injúrias e Violências
Trecho do item 4
Mensagem contida no livro Joanna e a Atualidade Através do Espiritismo
Disponível gratuitamente no site mediumfabiobento.com.br
Violência. Aproxima-se novo texto de origem espiritual tecendo argumentos contra o mesmo tema. E nada muda. Por quê? Por que nada muda?
Este texto deveria ser um pequeno ensaio sobre os motivos da não-mudança, explicitando as causas pelas quais os homens insistem em atitudes violentas de toda sorte; muitas vezes, contra si mesmos.
É inexplicável. Não há tese que explique ou justifique tamanhas atrocidades. E não é de hoje. Significa dizer que a violência não é criação recente dos homens; no entanto, é importante que se diga que, em tempos mais remotos, a Terra foi mundo bárbaro; foi mundo iniciante no período de expiação e provas, e tal fato contribuía para o avanço através da violência, o que certamente não a explicava, mas amenizava, até mesmo pela falta de instrução mais direta e acessível por parte do Celeste.
Contudo, atualmente, com vastíssimo conhecimento e acessibilidade ao mesmo, com a instrução e integração dos povos, a violência não pode ser amenizada, o que dirá aceita.
“Amar ao próximo como a si mesmo”. Alguém se lembra desta frase?
Ferir ao próximo com espada ou verbo é ferir a si mesmo, pois que o próximo é nossa continuação. A mesma origem Divina ocupa todos os espíritos.
A violência não pode ser justificada por questões sociais, por descaso ou por violência anterior. Nada justifica a violência na atualidade. Há meios, inteligência e condições para isso, mas falta vontade.
A violência é um mercado. Em um mercado há oferta e procura, há demandas. Enquanto houver violência, o preço da segurança será maior.
Se alguém vende água, é importante que faça com que os outros sintam sede.
Se alguém vende segurança, é importante que faça com que outros se sintam inseguros, através da incitação sensível da violência; quem pede paz, só está reforçando que ela não existe. E quanto mais pede, mais diz que o oposto está presente, a violência.
Não se iluda, leitor, a paz é possível, mas não há interesse. Mas faça, você mesmo, a sua paz e a expanda com suas atitudes. Fará a sua parte para uma Terra melhor.
Violência não ser respondida com violência; deve ser respondida com atitude pacífica, que acabará por gerar paz ainda maior.
Portanto, ao ser alvo de violência, não responda com nova ação violenta. Faça a paz.