Joanna e a Atualidade: Mensagem 15
“Jesus disse também: Não façais pagar as vossas preces; não façais como os escribas que “sob o pretexto de longas preces, devoram as casas das viúvas”; quer dizer, abarcam as fortunas. A prece é um ato de caridade, um impulso do coração; fazer-se pagar pela que se dirige a Deus por outrem, é transformar-se em intermediário assalariado; a prece, então, é uma fórmula cujo comprimento se proporciona à soma que ela rende”.
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. XXVI
Preces Pagas
Trecho do item 4
Mensagem contida no livro Joanna e a Atualidade Através do Espiritismo
Disponível gratuitamente no site mediumfabiobento.com.br
De mesmo modo que Jesus não orientava seus discípulos a receber por suas preces, podemos nós, na categoria de espíritos desencarnados, comunicantes que somos, igualmente orientar aos médiuns que conosco trabalham a não receber pelas comunicações recebidas, sejam elas de qualquer natureza.
Muita polêmica contorna este assunto. Todavia, é imperioso que se diga que a polemização do tema surge diante da confusão que os próprios médiuns e supostos médiuns criam em benefício próprio, no intuito de se resguardarem de eventuais críticas, muitas vezes o fazendo de forma inconsciente; outras, nem tanto.
É fácil reconhecer que não deveria haver polêmica ou confusão, bastando, para tanto, lembrar do mesmo capítulo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, do qual o trecho que motiva a presente mensagem foi retirado. Seu título é: “Dai Gratuitamente o que Gratuitamente Recebestes”.
Com efeito, tal capítulo fala sobre preces pagas; da passagem bíblica onde Jesus expulsa os vendilhões do templo e, ainda, de mediunidade gratuita.
Neste sentido, vale reforçar que no tópico sobre mediunidade gratuita existe a passagem que diz: “…não para lhes vender palavras que não lhes pertencem, a eles médiuns, visto que não são fruto de suas concepções, nem de suas pesquisas, nem de seus trabalhos pessoais”.
Não há polêmica, eis que não há margem para interpretações diversas. O texto é muito claro e direto.
Atualmente vivemos, em termos terrenos, o ano de 2014, no qual a tecnologia avançou primorosamente, e muito do que não era possível realizar há 30 anos para trás, hoje é realidade acessível a todos. Além disso, a Terra vive uma fase de conservação ambiental, a chamada Era Verde, onde diversos movimentos surgem no intuito de preservar os recursos naturais fornecidos pelo planeta.
Isto exposto, podemos concluir ser muito mais fácil, prático, econômico e útil compartilhar as mensagens recebidas, através da tecnologia, e não através de impressões pagas nos papéis.
Evidente que os livros impressos tiveram grande importância para o crescimento da humanidade, mas, atualmente, é possível iniciar-se um processo de substituição gradual por outro formato, através da vontade, principalmente, dos médiuns que recebem as mensagens e dos editores que as publicam.
É tempo de mudar os conceitos e expandir os horizontes; afinal, há muito tempo atrás já era dito: “Dai gratuitamente o que gratuitamente recebestes”.