17 de abril de 2025

Joanna e a Atualidade: Mensagem 16

Por O Redator Espírita
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“Seria ilógico concluir desta máxima: “Seja o que for que peçais na prece, crede que vos será concedido”, que basta pedir para obter, como seria injusto acusar a Providência se não atender a toda súplica que lhe é feita, uma vez que ela sabe, melhor do que nós, o que é para nosso bem”.

O Evangelho Segundo o Espiritismo

Cap. XXVII

Eficácia da Prece

Trecho do item 7

Mensagem contida no livro Joanna e a Atualidade Através do Espiritismo

Disponível gratuitamente no site mediumfabiobento.com.br

Pedi e obtereis. Eis uma celeste e valiosa orientação para todos aqueles que desejam sincera evolução em direção ao Pai, e não para utilização em pedidos fúteis de ordem material.

Não resta a menor dúvida de que tal recurso divino consiste em generoso auxílio para superação de dificuldades das mais diversas; contudo, todas elas de natureza moral, justa e sincera.

Não obstante os equívocos de interpretação por parte dos indivíduos, o simples interesse em utilizá-la não serve como argumento hábil a justificar pedidos desvairados, muitos dos quais envolvendo luxúria e vaidade.

Em regra, os indivíduos sequer percebem a intenção fora de propósito e levam seus pedidos adiante, em direção ao Pai. Comumente é possível perceber solicitações por carros, casas, empregos, roupas e enorme variedade de objetos e conquistas materiais.

Quando formos utilizar a força energética da prece, devemos ter em mente que tal recurso é Divino. Portanto, seu melhor emprego consiste em coisas extrafísicas, espirituais.

É evidente que em muitos casos, para que o indivíduo possa atingir determinado ponto de evolução espiritual, o Pai pode conceder riqueza material para que esta sirva de móvel à conquista final, sendo, portanto, meio, e não objetivo. E aqui é que se realiza a confusão, mesmo sem intenção de ser imoral. O indivíduo acaba por crer que tal riqueza foi dada a ele pelo Pai apenas por ser merecedor, e termina por relegar a proposta evolutiva inicial.

Quando pedidos por carros e casas não são atendidos, ou até mesmo determinada condição interior, não significa que a Providência esteja deliberadamente negando a solicitação do indivíduo, significa, acima de tudo, que ela nos conhece melhor que nós próprios, e sabe o que é mais importante em qualquer momento de nossas existências.

Muitas vezes o homem falha em seus pedidos e mesmo assim é atendido; outras, pode até realizar pedidos coerentes, mas o Pai fornece o melhor para o momento, mesmo que seja completamente diferente do solicitado. Mas o Pai sempre dá. Não há dúvidas. Pode não ser naquele exato instante que pedimos, ou mesmo de maneira idêntica ao que pensamos, mas acabamos, de um jeito ou de outro, sendo agraciados pela infinita bondade do Pai.