25 de março de 2025

Joanna e a Atualidade: Mensagem 3

Por O Redator Espírita
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“O amor resume inteiramente a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado. No seu início, o homem tem senão instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos”.

O Evangelho Segundo o Espiritismo

Cap. XI

Trecho do item 8

Lázaro, Paris, 1862

Mensagem contida no livro Joanna e a Atualidade Através do Espiritismo

Disponível gratuitamente no site mediumfabiobento.com.br

O amor novamente assume papel destacado na pauta dos espíritos. E isso se deve a quê? Tal pergunta deveria ser realizada por todos aqueles que se importam e se interessam por seus destinos espirituais.

É notório que os encarnados atualmente na Terra, salvo raríssimas exceções, não estão em alto grau de progresso realizado e, por isso mesmo, não possuem o amor desenvolvido em níveis de excelência.

Entretanto, é imperioso lembrar que todos estes mesmos espíritos também não estão em níveis primevos de evolução. Com isso, concluímos que também muito distantes se encontram de apenas se comportarem respondendo a seus instintos.

Todos pensam. Todos possuem consciência e poder de raciocínio. O homem avançou e experimenta sensações. As sensações dominam o comportamento humano. Mas é de salientar-se que não mais deveria ser assim, pois que as sensações remontam ao corpo físico e, por sua vez, os sentimentos remontam ao espírito.

O momento é espiritual. Portanto, é preciso maior sentimento nas ações, nos comportamentos, nas rotinas, nas tarefas diárias mais básicas. E como nos ensina o texto acima, o amor é o sentimento por excelência.

O homem possui instrução suficiente para entregar-se aos sentimentos e largar as sensações.

Por mais que não se ame plenamente na Terra, e isso se deve ao nível de evolução do orbe, o amor já deveria ter assumido maior destaque entre os encarnados neste planeta. E se ainda não é assim, credita-se tal fato a seus próprios habitantes, ligados funestamente, e de forma ilusória, às sensações provocadas pelas seduções da matéria.

Enquanto os sentidos físicos são provocados pelos fatores externos, aguçando os prazeres e proporcionando bem-estar temporário devido à liberação de substâncias químicas pelo cérebro, o homem fica preso à roda da matéria, de desejo, experiência, saciedade e abstinência. E assim sucessivamente, sem final…

É preciso libertar-se deste ciclo infinito de ilusões e prazeres sensoriais vazios. E o amor é a cura, pois que o amor é o ponto delicado dos sentimentos, e ter sentimentos, ao invés de sensações, é elevar-se em espírito.

Os sentimentos, estes sim, são infinitos, ao passo que as sensações são temporárias. Os sentimentos fazem avançar, as sensações causam estagnação.

Ame. Abrace o amor. Mas como a sequência do texto acima informa, não o amor no sentido vulgar da palavra, mas o “sol interior que condensa e reúne em seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas”.

Sinta o amor, não seja o prazer.