Joanna e a Atualidade: Mensagem 42
“A casa do Pai é o Universo; as diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito, e oferecem, aos espíritos encarnados, moradas apropriadas ao seu adiantamento”.
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. III
Diferentes Estados da Alma na Erraticidade
Trecho do item 2
Mensagem contida no livro Joanna e a Atualidade Através do Espiritismo
Disponível gratuitamente no site mediumfabiobento.com.br
Embora na atualidade estas palavras não sejam tão explanadas como outras passagens evangélicas, seu valor ainda é imenso e sua perfeita compreensão torna-se imprescindível.
Nosso irmão, e mestre maior, Jesus, nos disse que “há muitas moradas na casa do Pai”; desde então, o homem debruçou-se a colher o entendimento de tal máxima. Com o advento do Espiritismo e as revelações que se seguiram, incluindo luz sobre esta passagem, teve o homem oportunidade para inferir seu significado.
Ao traçar paralelos com os estudos da astrologia e astronomia, verificou o homem a existência de outros planetas e galáxias, mas não se convenceu plenamente sobre a possibilidade de existência de vida inteligente em tais locais. Isso porque o homem, ainda nos dias atuais, necessita da ciência para explicar a fé.
Não nos disse Jesus que há outras moradas e que todas são do mesmo Pai? Não verificou o homem que existem outros planetas e galáxias? Por que então não se convence de tal realidade?
É preciso ter ouvidos de ouvir e olhos de ver.
Esses ouvidos e olhos são as metáforas para tentar explicar a fé.
Ao produzir este texto, poderia ter optado por falar sobre a pluralidade dos mundos e as condições dos espíritos para habitá-los. Mas isto seria apenas outro texto desprezado sobre o assunto.
Ao contrário, preferi chamar atenção para o fato da ausência de fé sem motivo, pois que há dados suficientes para que o homem entenda tal magnificente realidade. Então, por que não o faz?
À beira da conclusão da transição planetária, de que há muito se fala, insiste o homem em negar a delicadeza e importância do assunto, perdendo seu precioso tempo com distrações, envolto em névoas de ilusões que nada mais são que ciclos intermináveis de prazer e dor, dessa forma vinculando-se ao corpo, à matéria, e desprezando ou esquecendo-se de valorizar o espírito.
Ainda há tempo, muito embora, reduzido. Mas ainda há tempo.