7 de junho de 2025

Joanna e a Atualidade: Mensagem 44

Por O Redator Espírita
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“Os judeus haviam negligenciado os verdadeiros mandamentos de Deus, para se apegarem à prática dos regulamentos estabelecidos pelos homens e dos quais os observadores rígidos faziam casos de consciência; o fundo, muito simples, acabara por desaparecer sob a complicação da forma”.

O Evangelho Segundo o Espiritismo

Cap. VIII

Verdadeira Pureza. Mãos não Lavadas

Trecho do item 10

Mensagem contida no livro Joanna e a Atualidade Através do Espiritismo

Disponível gratuitamente no site mediumfabiobento.com.br

Nos dias de hoje, o que muito se observa não são homens de fé, mas sim administradores religiosos atuando como burocratas que cumprem exigências regulamentares prescritas pelas doutrinas que seguem, assim como àqueles a quem Jesus ensinou sobre a verdadeira pureza.

É verdade que existem homens de fé em todos os lugares e religiões, não obstante a pressão que vontade de se adequar socialmente aceito acabe por pressionar aqueles mais frágeis e sugestionáveis, que terminam se transformando em simples repetidores de práticas, relegando a fé a níveis sutis de adormecimento.

A boa vontade do homem que inicia sua vida religiosa, seja qual for a sua idade, sem dúvida é valiosa. Todavia, precisa ele manter sua disposição de crescer e ajudar. No entanto, através da ansiedade em mostrar-se útil dentro do novo grupo, perde o foco na fé, tornando-se apenas ferramental da doutrina, realizando mecanicamente todos os pressupostos introduzidos pelos próprios homens.

A verdadeira pureza está nos atos que partem do coração. Ações realizadas de forma mecânica, apenas para justificar presença, não constituem atos de fé.

É indiscutível que observar os códigos da doutrina ou religião que se segue é um dever e um ato de disciplina, mas sem perder a espontaneidade da fé.

É preciso permitir que o coração fale mais alto que as exigências superficiais e complicadas dos rituais engessados.

É preciso permitir e entender a presença efetiva de Deus nos corações e nos gestos.

Mais vale a simplicidade sincera que a complicação mecânica.