As Alegrias são Relativas
As Alegrias são Relativas
Espírito Ermance Dufaux
Mensagem contida no livro Luzes do Amanhecer – Mensagens para Renovação Íntima
Disponível gratuitamente no site mediumfabiobento.com.br
Em todos os momentos da vida depara-se o homem com júbilos e frustrações, tristezas e alegrias, êxtase ou agonia. Euforia ou depressão. São momentos cruciais, que podem, inclusive, definir o curso de uma encarnação inteira.
Mas, afinal, quem define o que é alegria, depressão, júbilo, melancolia? Quem decide o que pode alegrar e fazer rir e o que é capaz de derramar lágrimas de dor e desconsolo? De onde procede tal regra? Se é que tal regra existe?
Ora, se existisse tal regra cósmica, todos choraríamos pelo mesmo motivo, de forma compulsiva. Mas não é assim que acontece. Não existe tal regra, pois que alguns suportam a dor que outros não conseguem. Alguns se alegram com eventos que outros não percebem motivos de alegria. E outros dão risada com o desespero alheio.
As alegrias, e não somente as alegrias, são relativas, pois estão no íntimo de cada ser. O que comove a um, pode não encontrar eco em outro.
A dor e a depressão, por exemplo, são, pois, recursos que a mente utiliza para externar uma limitação interior, de compreensão ampla de acontecimentos e cenários.
Qualquer evento é processado pela mente e esta é impactada pelas informações pertinentes. Caso o indivíduo em questão possua recursos internos capazes de resistir ao impacto causado, não existe dor ou depressão, pois não houve eco interior para tal. Ao contrário, houve resistência proveniente de progressos como ser, ou de deficiências sociais decorrentes de traumas da atual ou de pretéritas existências. Portanto, a dor existirá se houver impacto para isso. Se houver ressonância interior. Assim como as alegrias.
Vemos pessoas demais fechadas para o mundo, para as alegrias e, desta forma, fechadas para sua própria felicidade. É preciso abrir-se para as alegrias saudáveis e benéficas ao espírito.
Enquanto uma criança se alegra com um brinquedo velho ou com um pequeno cãozinho, um adulto pode não encontrar alegria em nada. E viver como um sisudo ermitão, em si mesmo.
E, assim, cria danos aos corpos mental e astral, que refletirão no corpo físico, e doenças graves podem ser desenvolvidas.
As alegrias são relativas aos filtros impostos pela própria mente. Corte os filtros em excesso. Permita-se sorrir com maior frequência.
Permita a felicidade em si.