Cobrir-se de Elogios Próprios
Cobrir-se de Elogios Próprios
Espírito Ermance Dufaux
Mensagem contida no livro Luzes do Amanhecer – Mensagens para Renovação Íntima
Disponível gratuitamente no site mediumfabiobento.com.br
Ao nos debruçarmos sobre diversas causas que envolvem encarnados, percebemos que, em todos os casos, aqueles que aparentam ser abundantes em méritos e abastados de resultados sociais, de qualquer ordem, aos olhos daqueles que os rodeiam, não passam de engodos fabricados por eles próprios, quando munidos de elogios à própria pessoa; alardeando feitos, muitas vezes simples e sem valor evolutivo, como algo grandioso e repleto de significado valoroso.
Tais méritos e resultados não passam de ilusão, pois que foram produzidos pela indução e sugestão de seu autor àqueles que o observam. Ou seja, não são frutos de observação sincera e, portanto, isenta de indução.
Quando analisamos um encarnado, entre outras, verificamos duas pastas: a de méritos conquistados e a de méritos fabricados.
Na maioria esmagadora dos casos, a pasta mais cheia é a de méritos fabricados. Isto não significa que o encarnado não tenha méritos conquistados.
Isto se deve ao fato de que os encarnados, em sua maioria, cobrem-se de elogios próprios, com isso montando méritos que não existem; e aos olhos desatentos da opinião pública, mostram-se como heróis, grandiosos e ousados conquistadores de resultados fenomenais. Mas isso não passa de ilusão, pois as conquistas e os resultados são fabricados.
Em muitos casos, cruzando informações de dois ou mais encarnados, percebemos que aquele que a opinião social considera como bem-sucedido, não passa de engodo e, na realidade, tem menos resultados valiosos, praticamente e evolutivamente, que aqueles, tímidos, que preferem não alardear sobre si mesmos, que aparentam não ter resultado algum. Estes demonstram apenas uns poucos, mas sinceros resultados, frutos da observação pública atenta. Ou seja, na verdade, e para fins astrais, vale a ação sem alarde. Uma vez que todas as ações são vistas por Deus, que é quem efetivamente tem o poder de julgá-las e lhes atribuir peso.
Aqueles, portanto, que agem e logo publicam a respeito nos diversos “quadros de comunicação social” espalhados nas mais diferentes plataformas, montam para si um arsenal de méritos falsos, conquistas inúteis, que apenas são validadas pela opinião pública induzida pela eloquência e euforia das narrativas.
Não faça nada apenas para contar a seus amigos. Faça porque sente um ímpeto em fazer. E depois, guarde para si, não fazendo como os hipócritas nas sinagogas. E lembre-se sempre de Jesus, que disse que sequer nossa mão esquerda poderá saber o que faz nossa mão direita.
